Partamos do princípio que seriam apenas 10.000 anos. Uma centena de séculos.
Ao longo deste tempo os seres humanos acumularam conhecimentos. Primeiro sobre a caça e a agricultura, supõe-se. Depois sobre a nobre arte da guerra mas também do comércio. Mas sobretudo sobre os difíceis segredos de viver em sociedade: primeiro em aldeias e tribos e depois em cidades.
Tudo isso por tradição oral, boca a boca, de pais para filhos.
Até que surge a escrita. É a memória inscrita na pedra, no barro, no papiro, no pergaminho e, finalmente no papel.
O volume de conhecimento é gigantesco.
Chegados ao séc. XXI, como transmitir este gigantesco volume de conhecimentos às novas gerações? Não o fazer é obrigar cada jovem a começar do zero.
Temos houve em que se considerava que bastava transmitir conhecimentos apenas a uma elite, a grupo restrito de seres humanos.
Mas parece que as coisas funcionam tanto melhor quanto mais seres humanos dominarem o conteúdo deste volume gigantesco de conhecimentos.
Se a grande maioria de jovens regressar à estaca zero do desconhecimento, todos nós seremos arrastados numa espiral de ignorância e sofrimento.
Então o que fazer?
Será que no interior desse enorme manancial de conhecimentos há a solução?
É preciso acreditar que sim.
Comments