18 de Setembro de 2022
É sempre o momento mágico do dia.
Uma linha de água: o rio Sado que parte em direção a Setúbal.
Mas não interessa que rio será, que cidade olha o horizonte, que destino levará.
É uma tarde, entre as muitas milhares de tarde que já vivemos.
Quantas terminaram num por-do-sol magnífico?
Quantos mais vezes veremos um sol a espreguiçar-se entre cores de fogo?
Talvez mais uma centena de vezes até morrermos e partirmos para outras paragens, acreditando que os nossos átomos regressarão, tomando outras formas.
Talvez as águas deste mesmo rio.
© Eduardo Rui Alves
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